PRIMEIRA-DAMA QUER MINEIROS PROTAGONISTA EM AÇÕES SOCIAIS

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Primeira-dama e secretária de Assistência Social, Ana Paula Rezende, quer Mineiros como referência e protagonista em ações voltadas para o amparo aos mais vulneráveis. “Eu e o prefeito Aleomar Rezende temos a grande missão de diminuir as carências existentes no município e fazer com que a rede de proteção seja cada vez mais efetiva, garantindo acesso a direitos básicos”, afirma, nesta entrevista exclusiva.

O grande desafio, segundo ela, é lidar com a situação de emergência provocada pela pandemia de Covid-19 “que gerou diversos impactos sociais, o que abalou, inclusive, o sistema de proteção e garantia de direitos existentes, por se tratar de uma realidade nova”. Neste sentido, “tivemos e ainda temos que renovar ideias e ações todos os dias para o enfrentamento. Buscamos nos adequar e, assim, termos condições de melhor atender ao nosso público”.

Entre as realizações, Ana Paula cita a reestruturação dos dois CRAS, o CREAS e o Lar Transitório. “Contratamos novos assistentes sociais, psicólogos, motoristas, auxiliares administrativos e cadastradores do CadÚnico para atendermos com qualidade as demandas que surgem para nós incansavelmente e que, com a pandemia, tiveram um significativo aumento”, pontua.
A primeira-dama informa que diversas obras estão sendo projetadas. Entre elas, a reforma e ampliação do Centro de Convivência Otacília Carvalho de Souza, casa voltada para o acolhimento de mulheres vítimas de violência doméstica, instalações próprias e adequadas para o Lar Transitório Proteção Absoluta, Centro-Dia destinado aos idosos, um novo CRAS, praças com área de lazer em diversos setores e implantar uma escola profissionalizante, com ênfase na inclusão produtiva.

Sobre as campanhas realizadas para amparar moradores em situação de vulnerabilidade, como “Faça uma Boa Ação”, Ana Paula afirma que “consideramos fundamental o papel da sociedade civil no sentido de construir uma cidade melhor, com combate às desigualdades e garantia de melhores condições de vida para todos”. Segundo ela, “esse é um dever conjunto, da população e do poder público”. Leia a entrevista na íntegra.

Como tem sido o desafio de conduzir a Secretaria de Assistência Social, uma das mais importantes pastas da Administração Municipal?
Ana Paula – Nessa jornada, ao lado do prefeito Aleomar Rezende, nosso desafio maior é lidar com a situação de emergência ocasionada pela pandemia de Covid-19 que gerou diversos impactos sociais, o que abalou, inclusive, o sistema de proteção e garantia de direitos existentes, por se tratar de uma realidade nova.
Tivemos e ainda temos que renovar ideias e ações todos os dias para o enfrentamento da pandemia. Buscamos nos adequar e, assim, termos condições de melhor atender ao nosso público.
Diante desse novo cenário de pandemia o índice de desemprego aumentou sistematicamente em nosso município, assim como em todas as outras localidades que enfrentam a mesma situação calamitosa. As dificuldades atingiram, principalmente, as camadas mais vulneráveis da sociedade. Também abalou, de maneira considerável, a classe média.
Com isso, surgiu a necessidade de se promover medidas e ações emergenciais, enfrentando burocracias dificultadoras que norteiam as ações públicas, porém, sabemos que sabemos ser necessárias e essenciais para a boa gestão.

Após conhecer toda estrutura de sua pasta, todos os programas, quais são as principais metas para a área de Assistência Social?
Ana Paula – Almejo implantar políticas públicas para garantia de acesso a direitos básicos de sobrevivência e convivência familiar, por meio de projetos sociais, prevenindo inúmeras desproteções e a incidência de riscos sociais. Entre as iniciativas estão projetos habitacionais, inclusão produtiva, espaços de convivência e de lazer voltados a todos os públicos, como crianças, adolescentes, jovens, idosos e famílias.

Qual a grande missão da Secretaria de Assistência Social na sua gestão?
Ana Paula – Eu e o prefeito Aleomar Rezende temos a grande missão de diminuir as carências sociais existentes no município e fazer com que a rede de proteção seja cada vez mais efetiva, garantindo acesso a direitos básicos, o que proporcionará a superação dos fatores socialmente dificultadores. Lutamos pela diminuição da desigualdade social.
Queremos condições mais dignas de vida para todos e o consequente protagonismo social, tornando Mineiros referência para os demais municípios.

Quais foram as principais ações desenvolvidas até então?
Ana Paula – Na esfera de recursos humanos foram reestruturados todos os equipamentos ligados à assistência social, como os dois CRAS, o CREAS e o Lar Transitório. Contratamos novos assistentes sociais, psicólogos, motoristas, auxiliares administrativos e cadastradores do CadÚnico para atendermos com qualidade as demandas que surgem para nós incansavelmente e que, com a pandemia, tiveram um significativo aumento.

Temos prestado, também, apoio e incentivo ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Conselho Municipal do Idoso, Conselho Municipal de Assistência Social e ao Conselho Tutelar, para que os mesmos possam prestar plenamente os serviços pertinentes a cada um, que são extremamente relevantes para a sociedade.
Ainda, reativamos programas sociais importantes, como o Peti (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil) e a equipe CRAS Volante, que atende na zona rural e moradores nas margens da BR.

Elaboramos novos projetos sociais voltados às crianças, adolescentes, idosos, mulheres vítimas de violência doméstica e moradores em situação de rua.

A senhora já conseguiu detectar as maiores carências vividas pela população mineirense na área social? Quais são elas?
Ana Paula – Tenho observado que as maiores carências da nossa população são a falta de moradia, de capacitação profissional, o desemprego e a renda insuficiente para a sobrevivência. Temos trabalhado estes temas, sem medir esforços, para proporcionar condições melhores a todos os que necessitam da ação do poder público.

É notória a participação de alguns segmentos da comunidade em projetos da Secretaria de Assistência Social. O resultado da Campanha “Faça uma Boa Ação” foi satisfatório?
Ana Paula – Consideramos fundamental o papel da sociedade civil no sentido de construir uma cidade melhor, com combate às desigualdades e garantia de melhores condições de vida para todos. Esse é um dever conjunto, da população e do poder público.

Digo que todas as vezes em que é feita uma ação comum entre sociedade civil e poder público a tendência é obter êxito, com resultados satisfatórios.
Mineiros, graças a Deus, é terra abençoada, de gente solidária, que busca sempre ajudar ao próximo.

Com a Campanha Faça Uma Boa Ação, não diferente das demais, a população escutou nosso chamado e a cada dia tem surgido mais parceiros e doadores para fortalecer o projeto.
A iniciativa tem beneficiado famílias e indivíduos que já eram acompanhados pela Secretaria de Assistência Social, por meio dos CRAS, CREAS e Lar Transitório. Também abrange novos cidadãos que nunca haviam necessitado de apoio do poder público na medida em que possuíam melhores condições financeiras. Essas pessoas sofreram com os impactos da pandemia, ou são recém-chegadas a Mineiros, um processo que ocorre todos os dias.

A campanha Faça uma Boa Ação, em específico, iniciou-se recentemente, com a intenção de gerar conscientização da comunidade e angariar doações, especialmente de alimentos e cobertores. No entanto, esta é uma prática que não tem data para acabar, de modo que pode ser realizada por cada um de nós, cidadãos, a qualquer momento, com o que pudermos, buscando a Secretaria de Assistência Social ou as unidades dos CRAS, CREAS e Lar Transitório.

O que a senhora pode adiantar sobre o Programa Jovem Aprendiz Municipal?
Ana Paula – O projeto pretende atender, prioritariamente, adolescentes de famílias vulneráveis, em acompanhamento pela Assistência Social, possibilitando a socialização e superação de suas fragilidades, bem como a inserção no mercado formal de trabalho. Temos o apoio de todas as secretarias do município e de empresas locais.
Quanto à sua implantação, estamos trabalhando e fazendo o possível para que consigamos colocá-lo em execução o quanto antes.

O Programa de Doação de Caixas D’água tem um alcance social muito grande. Como está sua execução?
Ana Paula – O referido projeto tem a finalidade de atender famílias em situação de vulnerabilidade do município, na intenção de propiciar condições dignas de armazenamento de água em seus imóveis, aos que possuam renda per capta de até meio salário mínimo.
Até o momento, já foram atendidas, somente neste ano, aproximadamente 300 famílias, mas o programa pretende beneficiar todas as que realmente necessitam e que se enquadrem nos critérios para doação.
Para a solicitação e esclarecimentos de dúvidas, basta procurar um dos CRAS (dos Setores Parque São José ou Leontino).

Quais são as obras físicas que a Prefeitura de Mineiros pretende realizar no setor de Assistência Social?
Ana Paula – Além da reforma e ampliação do Centro de Convivência Otacília Carvalho de Souza, a Prefeitura de Mineiros, juntamente com a Secretaria de Assistência Social, possui projetos de construção de uma casa para acolhimento de mulheres vítimas de violência doméstica, uma delegacia especializada de atendimento à mulher, instalações próprias e adequadas para o Lar Transitório Proteção Absoluta, de acolhimento de crianças e adolescentes.

Queremos construir um Centro-Dia para idosos, um novo CRAS e ainda a reforma e ampliação dos CRAS Parque São José e Leontino e do CREAS. Nos propomos, ainda, a edificar praças com área de lazer em diversos setores e implantar uma escola profissionalizante, voltada para inclusão produtiva. Esses são alguns dos nossos sonhos e ao lado do prefeito Aleomar Rezende nos dedicamos, todos os dias, para torná-los realidade.

A pandemia com certeza atingiu os programas sociais. Existe alguma previsão para a normalidade no atendimento?
Ana Paula – Mesmo com a pandemia, a Prefeitura de Mineiros, por meio da Assistência Social, nunca deixou de prestar atendimento e serviços ao público necessitado, de forma que nossa demanda aumentou significativamente.

Apenas alguns projetos passaram a funcionar de forma remota, como o serviço de convivência e fortalecimento de vínculos, o programa Criança Feliz, o grupo Conviver, da melhor idade, e a execução de medidas socioeducativas de liberdade assistida e de prestação de serviços à comunidade.
Todavia, estamos nos reorganizando para voltar com a plena execução dos serviços, dentro do que é possível.

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